Dizem que o poder produz orgasmo, contudo, a falta dele, produz sabotagem e traição

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A dificuldade que algumas pessoas enfrentam ao lidar com seus sucessores após deixarem cargos públicos, como a presidência, governadoria ou prefeitura, pode ser atribuída a uma combinação de fatores emocionais, políticos e psicológicos.

Em muitos casos, a perda do poder pode gerar sentimento de frustração, insegurança e até ressentimento.  

Um dos principais aspectos é a identidade que muitos líderes constroem em torno de seus cargos. Durante seu tempo no poder, eles se tornam figuras centrais na política e na vida pública, e a transição para a vida fora desse contexto pode ser desafiadora.

Quando um sucessor assume o cargo, isso pode ser visto como uma ameaça à sua própria relevância e legado. Nesse sentido, muitos ex-líderes podem sentir a necessidade de deslegitimar o novo ocupante do cargo como uma forma de reafirmar sua própria importância e valor. 

Além disso, a comparação constante entre o ex-líder e seu sucessor pode ser uma estratégia para manter a narrativa de seu próprio governo.

Ao criticar ou apontar falhas no novo administrador, o ex-líder busca criar um contraste que favoreça sua gestão anterior, tentando assim preservar a imagem positiva que deseja que o público mantenha dele.

Essa comparação pode ser ainda mais intensa em contextos políticos polarizados, onde a rivalidade entre partidos e ideologias se intensifica. 

Outro fator a ser considerado é a cultura política em que esses líderes estão inseridos.

Em muitos lugares, a política é marcada por disputas acirradas e antagonismos, o que pode levar ex-líderes a adotarem posturas defensivas e hostis em relação aos sucessores. Isso pode criar um ciclo vicioso de desconfiança e antagonismo, dificultando a cooperação e o diálogo. 

Em resumo, a dificuldade de lidar com sucessores após a perda do poder público pode ser explicada por uma combinação de questões psicológicas, a necessidade de manter a relevância e a influência, e um ambiente político muitas vezes adverso.

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Essas dinâmicas não apenas afetam a vida política, mas também têm implicações para a governança e a sociedade como um todo, criando um clima de instabilidade e desconfiança que pode prejudicar a colaboração e o progresso. 

Nós que participamos de diversas campanhas políticas e transições, temos na nossa memória, bem plantada, uma série triste e jocosa do vácuo do poder, languidez ou lassidão; termos estes que descrevem a falta de ânimo, estado de espírito cansado diante do cotidiano e da vida.

É uma depressão terrível para quem não se preparou com antecedência, que um dia  viria a perda da canetinha poderosa, que produziu escolhas alegres, constrangedoras, avassaladoras, personalistas, notáveis, indeléveis e amigos/inimigos. 

A propósito, nunca erramos as dúplas de Prefeito e Vice que dariam certos juntos, durante o mandato inteiro, assim como, jamais erramos na análise politica desde 1.981 (o tempo para entreveros entre sucedido e sucessores).

Não precisamos esnobar e nem somos videntes, porém nascemos com uma perspicácia para analisar pessoas e fatos, que até nos assusta.

Antônio Silva, ex Prefeito que assessoramos durante seus quatro mandatos, sabe disto, e ele podemos afirmar, que se trata de um homem íntegro, ético e o único Prefeito, que não entrou em rota de colisão com seus vices. 

Não vamos entrar no mérito do passado até porque, depois da onça morta ou da consagração da vitória aparecem tantos para dizer: “Não fosse eu, isso não teria acontecido”.

Apesar das estratégias políticas necessitarem de de cabeças pensantes, chamamos esses que esbaldam seu feito de “faz de conta” de os emiscuidos de ultima hora. 

A propósito, analisando a atitude do Prefeito Leonardo Ciacci, ao deixar de trocar alguns secretarios no ato da posse, para impor o seu estilo próprio, a priori, achamos inteligente em função da continuidade entre duas pessoas parceiras, que conviveram juntos por quatro anos.

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Entretanto, fomos obrigados a repensar essa combinação entre eles, de mão única, só o Verdi levou vantagem, vendo o leque de obras sem terminar que o ex Prefeito inaugurou, para que o seu sucessor complementasse com a parte mais difícil, considerando provisionamento continuado e perene de recursos, manutenção e servidores públicos para operacionalização dos investimentos feitos. 

Apesar dos nossos pensamentos irem de encontro com as práticas vaidosas do Verdi, achamos que ele prejudicou o Prefeito atual e desrespeitou o Vice, Antônio Silva, a quem o sortudo deve suas  assunções como Prefeito devido a  prosperidade plantada nos dois governos de Antônio, através de conquistas de grandes e pequenas empresas e o shopping  que geraram um orçamento extraordinário, cujos recursos desaguaram no Tesouro do mandato do  sortudo ex Prefeito. 

Com este ex Prefeito “amigo” e por conta de nossas explanações acima, achamos que essa “amizade” durará  bem menos de seis meses. 

Verdi, voce fez muitas obras, saiu  com um percentual de aprovação extraordinário (record), mas tá na hora de voce apender ser ex tanto quanto soube ser vice. Parece que nem transição fizeram. 

Bem, salvo melhor juizo, tudo indica que essa Câmara atual é mais forte do que a anterior, portanto, não “dá mole”, ficando  à espreita, pois, poderão puxar a sua “capivara” administrativa, caso tenha.

Você fez muitas obras, portanto, os erros, mesmo não sendo intencionais, aumentam as probabilidades, afinal o gestor principal responde pela sua assessoria também. 

Luiz Fernando Alfredo  

Janeiro/2025. 

*O artigo publicado não é de responsabilidade do blog.

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