O país dos golpes

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Se tem um país que entende de golpe é o Brasil.

A República nasceu de um golpe do Deodoro, o Marechal que virou nome de ruas por todo o país. Apoiado pelos cafeicultores e a burguesia que começava a surgir no Brasil, tirou a Família Real do pedaço. E encheu o governo de parentes e amigos.

De lá pra cá tivemos golpes em 1930, 1937, que ficou conhecido como Estado Novo. Depois, em 45, a deposição do próprio Getúlio Vargas.

A Revolução de Careacanga, quando impediram Juscelino de assumir. Ele havia visitado Varginha como senador de goiás. Dois anos depois, haveria eleição para presidente. Derrubaram (quem leu o livro “Causos da Política em Varginha” já conhecia a história. O livro está à venda na Estock Livros, do Zé Ricardo e na Nova Opção, no beco perto do Santos Anjos).

O golpe de 64, o pior de todos, quando o país mergulhou em 20 anos de trevas.

Sobre Bolsonaro, não vou falar nada. A justiça e a história vão julgá-lo. Mas, pra fechar, vou citar uma frase do livro Il Gatopardo. O sobrinho de um nobre engendra um golpe. O tio pergunta porque ele fazia aquilo.

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Olha que resposta: “É preciso fazer uma revolução para tudo continuar como antes”.

Igual jogador de futebol que não está nem aí se o time dele venceu. Quer a conta cheia de dinheiro. E o torcedor sofrendo por causa do time.

No caso do político é pior. Nós somos contribuintes e pagamos o salário deles.

Não defenda político. Isso faz você parecer ou ingênuo, ou “mei” bobo ou assessor dele. Defenda o país.

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