Na última semana, a cidade de Varginha foi palco de uma importante ação de cidadania: o mutirão “Direito a Ter Pai”, promovido pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O evento atendeu mais de 120 pessoas, oferecendo serviços voltados ao reconhecimento de paternidade, exames de DNA e fortalecimento de vínculos familiares.
Um gesto pela dignidade
O mutirão permitiu que cidadãos que ainda não têm o nome do pai ou da mãe registrado em sua certidão de nascimento possam reivindicar esse direito. A iniciativa está em linha com o artigo 226, § 7º da Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garantem o direito à filiação e ao registro digno.
Além disso, o evento contribuiu para que famílias tenham acesso gratuito a atendimento jurídico e exames, facilitando a regularização de registros que muitas vezes ficam parados por burocracia ou falta de informação.
Como foi em Varginha
Durante a ação em Varginha, as pessoas inscritas puderam:
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realizar o reconhecimento espontâneo de paternidade ou maternidade;
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fazer coleta de exame de DNA no local, sem custo;
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atualizar certidão de nascimento ou requisição de ação específica para casos mais complexos.
Esses serviços foram ofertados por meio da articulação entre DPMG, cartórios e órgãos de apoio.
O resultado: mais de 120 atendimentos diretos, traduzindo-se em famílias que avançaram na formalização de seus vínculos. Essa marca reforça a relevância do evento na cidade.
Impactos sociais
Especialistas e defensores públicos destacam que a iniciativa vai além do aspecto documental: trata-se de garantir pertencimento, identidade e cuidado afetivo.
“Família é afeto e cidadania; reconhecer o pai ou a mãe no registro é também confirmar um direito humano.” — nota da DPMG.
Essa perspectiva se encaixa na linha editorial do BlogdoMadeira, que valoriza credibilidade e impacto comunitário — uma ação concreta para Varginha e região.
Próximos passos para os interessados
Quem não conseguiu atendimento ou identificou pendências ainda pode procurar as unidades da Defensoria Pública em Varginha ou nos municípios vizinhos.
É importante levar: certidão de nascimento, documentos de identidade, CPF e endereço completo, além de eventuais dados do suposto pai/mãe, se houver.
A DPMG deve ainda publicar relatório de resultados da edição de 2025, com números oficiais, percentual de casos resolvidos e lições aprendidas para futuras ações.
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