Ano passado o BlogdoMadeira realizou um painel empresarial no Porto Seco de Varginha. O secretário de Estado de Indústria Bruno Araújo participou e confirmou aquilo que já sabíamos àquela altura: Varginha é uma das cidades que mais importam, exportam e recebem novas empresas.
O diretor do Porto Seco, Breno Paiva, disse que o centro alfandegado contribui por meio de tarifas justas e oferta de vários serviços em um só lugar, permitindo que o empresário resolva tudo ali dentro, desde fiscalização, até desembaraço da mercadoria.
Tiago Nunes, da Carestream Health, disse que foram esses os principais motivos que fizeram a multinacional escolher Varginha em detrimento de outras cidades no Sul de Minas.
Assim como várias outras empresas que precisam de mão de obra capacitada. Todo dia publicamos dezenas, centenas de vagas de emprego.
Mas olha só qual a informação ruim, no Dia do Trabalhador: em Varginha falta justamente mão de obra. Apesar dos cursos de capacitação do Senac, ACIV, faculdades e outras instituições de ensino.
Muita gente prefere ficar na calçada vendo o dia passar –e esperando o Bolsa Família- em vez de arrumar trabalho.
Isso porque, se tiver um emprego formal, perde o benefício oficial.
Entrevistei Frei Betto quando ele tinha acabado de sair do primeiro governo Lula. Ele disse que pediu o chapéu quando o presidente transformou aquele que poderia ser o maior programa de transferência de renda e criação de empregos do planeta em um plano de marketing.
O Bolsa Família deveria pagar um salário para o sujeito durante seis meses. Depois ele arrumava emprego e se virava.
Em vez de ensinar a pescar, criaram esmola eleitoreira. A pessoa recebe sem trabalhar e sem contribuir com a Previdência.
Será que vamos ver um presidente com coragem de pelo menos mudar ou até cortar o Bolsa Família?
Ou vão continuar atrapalhando a geração de empregos?
Político bom é aquele que não atrapalha o empresário.