Políticas podres

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Caros leitores, nosso país está numa apatia e sentimento de letargia impressionante. Achamos que o balcão de negócios brasileiro é cada vez mais nojento, odioso e hipócrita.

Dimas Fabiano, apareceu em Varginha, egresso da cidade de Bocaina de Minas. Estudou em Varginha, casou-se, constituiu família, mas, apesar do parentesco com pessoas influentes e honestas da cidade, não passava de um rapaz simplório. Candidatou-se a Vereador à moda antiga, como todos, elegeu-se facilmente. Seus eleitores gostavam do sistema de campanha dele, os vendedores de cerveja também, só os bois é que detestavam.

Dimas Fabiano fez carreira rapidamente, como Vereador de Varginha, Deputado Estadual e atualmente Deputado Federal por vários mandatos. Sempre no PP, partido que achávamos que era de direita, entretanto, o deputado  parece não ter ideologia, vota no que lhe convém.

Falar que ele não trouxe recursos para Varginha seria mentira, sim, desde que criaram às verbas parlamentares, para que os mesmos distribuíssem, discricionariamente para seus redutos eleitorais, “matando dois coelhos com uma cajadada só” (fazia a média com a cidade presenteada, com recursos pagos por nós mesmos e, simultaneamente, garantia votos para próxima eleição).

Bem, como o Brasil é um país de incautos em matéria de política, Dimas, age legalmente, como seus pares de toda a federação: Senadores, Deputados Federal, Estadual e Vereadores.

Nossos eleitores é que não tinham despertado até o “fora Temer”, o vampirão, em 2015, 2016 – preso assim que deixou a Presidência – depois com Bolsonaro, inesperadamente, eleito Presidente.

Dimas Fabiano adotou a política de querer mandar no legislativo Varginhense, especialmente, nas eleições de Prefeito, assim como outros, mas nunca lograram êxito.

De uma maneira mágica, Dimas Fabiano sempre teve os seus seguidores e também puxa-sacos na Câmara de Varginha e, recorrentemente, tentando eleger um Prefeito encabrestado por ele, não conseguiu ainda, mas aborrece bastante o mandatário do Executivo, com suas atitudes simpáticas com Vereadores, susceptíveis ao agrado.

Não podemos acusar Dimas Fabiano quanto a sua moral, mas, falar dos seus procedimentos políticos que o Município conhece é importante, pois, não concordamos que o deputado, após colher seus votos aqui, ainda interfira nas políticas públicas da cidade.

Como não temos memória política e muitos enxergam apenas com os olhos, impedindo o cérebro de analisar o que veem, por falta de inteligência ou mal – caratismo, vamos comentar apenas a última estratégia mágica de Dimas Fabiano, e essa é no mínimo, para o povo Varginhense esquecê-lo para sempre, politicamente.

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Leonardo Ciacci, atual Vice-Prefeito do Município e, como coadjuvante do Prefeito Verdi, pois, segundo a dupla no poder, eles trabalham juntos; têm excelentes aprovações, portanto nada mais justo que Leonardo, conservador de direita, seja o natural pré-candidato à sucessão municipal, afinal fizeram por merecer desde 2013, quando Antônio Silva mudou totalmente os rumos da cidade, após o tsunami petista dos 12 anos anteriores. Foi quase uma perda total de 2001 a 2012, qualquer munícipe sabe disso.

A par desse trabalho e a continuação da dupla atual, Antônio Silva, sendo  Prefeito por quatro mandatos, nunca se alinhou bem com Dimas Fabiano e outros, pois ele não aceitava “cabresto” de parlamentar e Verdi também, logo deu o grito de independência. Estando o deputado federal alijado da possibilidade de interferência em Varginha, por se colocar contra o governo Verdi, com alguns Vereadores; Dimas resolvera apelar e tomar uma medida antidemocrática, destituindo o Leonardo Ciacci, então, Presidente provisório do PL, passando o partido para o Vereador Dandan do mercadinho, simplesmente com intuito de tumultuar a candidatura do Vice, pois é impossível compreender tal façanha, se o Vereador teve menos de 700 votos e não aparece entre os melhores da Câmara. O que ele vai fazer com o maior partido do Brasil?

Deputado Dimas Fabiano, se o senhor gosta tanto da cidade que o iniciou na política, demonstre seu amor, por que não candidata a Prefeito de Varginha? Do jeito que está o Brasil, se não conseguirem reverter a podridão da Babilônia, ou seja, Brasília, tudo será válido; Brasil no fundo do poço. A maioria dos componentes de nossas Instituições públicas e privadas treme demais, julga mal, tem medo de perder a “boquinha”, prende o “rabo” dos políticos, tem interesses particulares superiores às demandas do país.

É inexplicável esse fato, ainda mais se tratando do PL, mas como a política brasileira é podre, damos um conselho para Leonardo, não fique no PL, ainda que seu recurso seja deferido, já afirmamos com propriedade, o que ocorrem em termos de ideais em Brasília não repercutem verdadeiramente no Município, às vezes, certas negociações é puro interesse individual, para se cacifar em outra jogada política, por exemplo, trocando apoios no Estado, talvez na capital Belo Horizonte.

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E para o Dandan e os Vereadores que não querem o bem da cidade mandamos este adágio: “Andorinha que anda com morcego, amanhece de cabeça para baixo” – perderão no voto, o povo não é bobo mais. Estão cansados de ver a esquerda comunista querendo colar os seus golpes na família Bolsonaro e nos presos armados de bíblia na Papuda. “Acuse-os do que faz” é a primeira regra da esquerda.

Ouvimos falar que o Deputado Clayton pode formar uma chapa para Prefeito em Varginha, encabeçada por ele, o que não acreditamos. O povo pensa que Deputado Estadual é um segundo passo na carreira política, portanto, eleger-se com votos de vários municípios, em especial o nosso, pode desaboná-lo nessa intenção, porque muitos não compreenderão o retrocesso e, por outro lado, o principal esquerdista (Lula) está em baixa, provavelmente, não termina o mandato e isso numa cidade igual à nossa, tendente aos candidatos de direita, a nível federal, pode ser um passo em falso.

Política no nosso país apodreceu; é difícil de recuperar, se não começarmos tudo de novo, do jeito certo, limitando os Ministros do STF as suas atribuições constitucionais.

Se bem que, o Brasil está embalado para o caos, pode não dar tempo. Quinze meses de governo, desfazendo o que Bolsonaro realizou e caçando-o como um animal e com ajuda até de cetáceos. Amor bandido ou ódio?

Toda regra tem exceção, é uma afirmação falsa; nosso sistema político-administrativo é eclético, portanto, temos que fazer exceções para não cometermos injustiças, destarte perguntamos: cadê os traidores do capitão? Cadê a maioria dos Generais que sabem da perversidade do comunismo? Cadê a maioria do Clero católico, CNBB, bispos e padres? Cadê a maioria da OAB? Cadê todos os seguimentos da sociedade que acreditam que o país pode e deve ser melhor? Cadê a maioria dos políticos de todas as esferas de governo?

Não estamos sugerindo violência, mas, precisamos que essa plêiade de formadores de opiniões, manifestem.

Luiz Fernando Alfredo

 

***As opiniões e conceitos emitidos nos textos assinados por nossos colunistas; bem como, a exatidão e procedência das citações e informações expostas são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores. Portanto, não refletem necessariamente a posição e/ou opinião da Argumento Jornalismo, proprietária do Blog do Madeira e Folha de Varginha; e de seu Conselho de Leitores.

 

 

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