As dificuldades que muitos municípios enfrentam para gastar os 15% do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) pode ser atribuída a uma combinação de fatores.
Muitos municípios têm dificuldades em planejar e executar um orçamento que permita a utilização plena dos recursos do FUNDEB. Isso pode ocorrer devido à falta de capacitação técnica nas equipes de gestão financeira e administrativa.
Em algumas localidades, a quantidade de alunos pode variar significativamente de um ano para outro, o que pode dificultar o planejamento de gastos. Além disso, o aumento da evasão escolar em algumas regiões pode impactar a receita e a necessidade de gastos.
Os custos com a educação podem ser elevados, e muitas vezes os recursos do FUNDEB já estão comprometidos com despesas fixas, como salários de professores e funcionários, manutenção de escolas e aquisição de materiais, engessando a discricionaridade do gestor.
A falta de projetos e iniciativas que atendam às exigências do FUNDEB pode levar à subutilização dos recursos. Municípios que não conseguem implementar programas que justifiquem o gasto dos 15% podem acabar não utilizando esses recursos de maneira eficaz.
Em algumas regiões, a infraestrutura das escolas é precária, o que dificulta a implementação de programas educacionais eficazes e a atração de professores qualificados.
O currículo escolar e as metodologias de ensino utilizadas também desempenham um papel importante na eficácia da educação. É necessário que haja uma atualização constante e que se leve em consideração as necessidades dos alunos.
O Brasil participa de avaliações internacionais, como o Programa Internacional de avaliação de Estudantes – PISA, e os resultados muitas vezes apontam para a necessidade de melhorias significativas. No entanto, essas avaliações também evidenciam que o sistema educacional precisa de reformas mais profundas para alcançar melhores resultados.
É importante destacar que, apesar das dificuldades, existem iniciativas e experiências bem-sucedidas em diversas partes do Brasil que buscam melhorar a qualidade da educação.
O desafio é escalar essas boas práticas e garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, contudo, é um paradoxo no país, não se consegue gastar o dinheiro do Fundeb e o mesmo ocupa as piores posições no PISA e não culpamos os professores, pois, excetuando-se, alguns poucos que cultuam ideologias incomuns, os demais são heróis anônimos.
Quanto a análise da trajetória acadêmica no Brasil, que inclui graduação, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, revela uma série de desafios e questões que podem impactar a percepção de que a obtenção de títulos acadêmicos resulta em melhorias significativas na vida profissional e pessoal dos indivíduos.
Em alguns setores, a alta qualificação acadêmica não se traduz em melhores oportunidades de emprego ou salários mais altos. Há uma saturação de profissionais altamente qualificados em áreas que não conseguem absorver essa mão de obra, resultando em desemprego ou subemprego.
O mercado pode valorizar mais a experiência prática e habilidades específicas do que a formação acadêmica. Isso pode desestimular a busca por qualificações superiores, uma vez que a experiência no campo pode ser vista como mais relevante.
Esses fatores contribuem para a percepção de que a trajetória acadêmica, por si só, não garante melhorias significativas na vida profissional. É necessário um esforço conjunto de instituições de ensino, empresas e políticas públicas para que a educação no Brasil se torne mais eficaz e alinhada com as necessidades do mercado e da sociedade.
Essas argumentações, ilustrando os problemas educacionais datam de décadas atrás, portanto, uma descrição demonstrando os problemas, que garantem que vivemos de ilusão, títulos e clichês e não consideramos que antes da inspiração e da vontade, o caráter tem que suplantar estas duas forças, para garantir a competência que chega a ser uma vilã que emperra o progresso, nos remetendo a concluir, que o conserto é uma mera utopia, infelizmente, a não ser que Cabral, o português, descobrisse novamente a Ilha de Vera Cruz de 1.500, que se tornou Brasil do seu homônimo Cabral, o Sérgio, condenado a 390 anos de cadeia, porém livre, leve e solto.
A propósito, há um ditado pouco popular: “as pessoas que não conseguem rir de uma boa piada, desconfie da sua personalidade” – complemento nosso – por traz dela, pode estar um quociente intelectual embotado ou uma cascavel venenosa, que você não nota a sua ecdise (troca contínua de pele).
Falaríamos da saúde também, mas fica para outra coluna, é um “saco sem fundo” muito difícil de administrar, se não conseguirmos sensibilidade, empatia dos administradores, especialmente dos hospitais; o amor e a paixão fazem com que as amigdalas cerebrais passem a funcionar de forma diferente.
Por isso, esses sentimentos podem trazer mudanças significativas nas emoções e atenção, uma vez que nosso controle cognitivo é prejudicado. A palavra medicina vem do latim “ars medicine”, significa a “arte da cura”. Quando entendida, ela compreende que o amor é o fundamento dessa arte e da cura.
Luiz Fernando Alfredo
Março/2025