A foto mostra o empresário Assis Chateaubriand no Clube de Varginha. O ano era 1954.
Gago e tímido quando criança, o paraibano Assis Chateaubriand se tornou um dos maiores empresários do setor de comunicações no país.
Agia de forma truculenta, chantageando quem não anunciava em seus jornais, revista (O Cruzeiro) e emissoras de rádio (fundou a Rádio Tupi).
Em 1949, “Chatô” introduziu a TV no Brasil. Fez uma sessão durante a primeira transmissão para autoridades e empresários. A quem não desembolsou uma pequena fortuna para o bufê, mandou servir pão com mortadela e guaraná.
Poucos anos depois, esteve em Varginha, onde discursou sobre a maravilha que a televisão iria proporcionar às pessoas. A foto pertence ao acervo do Museu Municipal de Varginha.
Nela foto, o maestro Cecílio Guilherme Fernandez (terno escuro de braços cruzados) observa Chateaubriand. A foto foi doada ao museu por Mauro José Teixeira (pai do prefeito Mauro Teixeira).
“DOEM OURO PARA O BEM DO BRASIL”
Assis Chateaubriand (mais conhecido como Chatô) foi nos anos 50 e 60 o magnata das comunicações no Brasil.
Recordo que na minha adolecência quando morava e trabalha em São Paulo, 1962, passava pela rua Sete Abril quatro vezes por dia rua essa em que localizava o Diário Associados de propriedade do Sr. Assis.
No saguão hall de entrada da referida Associação havia uma faixa com os seguintes dizeres: “Doem ouro para o bem do Brasil”
Muitos paulistanos patriótas depositavam, colocavam naquele local, relógios de ouro, pulseiras, anéis etc etc inclusive moeda corrente (cruzeiros) para ajudar o país.
Evidente que havia uma ostensiva segurança armada.
Mas o destino do tesouro acumulado no hall de entrada da Associação cuja campanha durou em torno de seis meses, ninguém sabe… ninguém viu.