Essa quarta-feira, 27 de setembro, foi marcada pela conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Nesse dia celebra-se o Dia Nacional da Doação de Órgãos.

O tema para muitos ainda é um tabu. De acordo com dados levantados pela Unifesp, e reproduzido pelo Ministério da Saúde, identificou três principais motivos pela alta taxa de recusa quando se trata em doação de órgãos.

1. incompreensão da morte encefálica
2. falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte
3. religião

Falar sobre o assunto é fundamental, tanto na clareza da decisão em ser um doador ou não, quanto em se posicionar perante a família da sua decisão em caso de fatalidade. A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade.

Se posicionar pode ter um efeito positivo na vida de várias outras pessoas. Segundo dados divulgados pela Câmara de Deputados, um único doador pode salvar a vida de, pelo menos, dez pessoas que aguardam por transplantes de órgãos e tecidos. Por isso, até mesmo as religiões que são contrárias à transfusão de sangue não interferem na decisão de doar órgãos.

Números recordes

Por mais que ainda haja muito trabalho em divulgar a importância de ser um doador de órgãos, os números de potenciais doadores são animadores. De acordo com o Ministério da Saúde “de janeiro a junho de 2023, o Brasil registrou mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos. Esse é um número recorde de doações, quando comparados números do mesmo período dos últimos dez anos, e possibilitou a realização de mais de 4,3 mil transplantes. Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), esse quantitativo representa aumento de 16% no número absoluto de transplantes de órgãos, quando comparado com o mesmo período de 2022. O Brasil também registrou mais de 6,7 mil potenciais doadores nos primeiros seis meses deste ano”.

História que encoraja

O Hospital Regional do Sul de Minas apoia a doação de órgãos. Para trazer o debate à sociedade compartilhou um depoimento emocionante do casal Ana Flávia e Flaviano, pais de Samuel, garoto de 13 anos que salvou a vida 8 pessoas com a doação de órgãos. Assista:

 

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“A doação de órgãos, ela deve ser algo espontâneo, deve ser algo conversado entre família, mas sempre na visão de ajudar o próximo”, pai de Samuel, Flaviano Martins Queiros.

Informe-se:

• Doação de Órgãos
• Brasil bate recorde de doadores de órgãos no primeiro semestre do ano
• 27/9 – Dia Nacional da Doação de Órgãos