O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) anunciou a abertura de um inquérito civil para apurar a conduta do município de Capitólio na tragédia que levou 10 pessoas à morte.
O episódio aconteceu no sábado 8/1, depois que um bloco gigantesco de pedra caiu sobre 4 embarcações no Lago de Furnas.
Será apurado se a prefeitura cumpriu obrigações de identificação, mapeamento e fiscalização das áreas de risco.
Os promotores também querem saber se a população estava suficientemente informada sobre os riscos dessas áreas.
Marinha e Polícia Civil já abriram outros inquéritos.
O prefeito de Capitólio, Paulo Sérgio de Oliveira (Progressista) diz que o que ocorreu é um acontecimento inédito.
Ele informou ainda que lei municipal disciplina o turismo no cânion, proibindo banhos na área de circulação das lanchas e limitando a 40 o número de embarcações que podem permanecer por até 30 minutos na área.
Ao Blog do Madeira, a Prefeitura de Capitólio nessa terça-feira (11/1) informou que o turismo está interditado no local onde ocorreu a tragédia.