Nesta sexta-feira (14/1), A Polícia Civil, em Belo Horizonte, informou que 17 pessoas já prestaram depoimento no inquérito que investiga o acidente em Capitólio. A queda do paredão provocou dez mortes no último sábado.
De acordo com o delegado que preside as investigações, Marcos Pimenta, os trabalhos de apuração vão se pautar na ciência e, por isso, polícia tem buscado apoio de especialistas.
“O foco agora não é procurar culpados e, sim, respostas para que se evite, se for possível, que outras placas caiam”, declarou o delegado. Ele afirma que investigarão se houve alguma ação que provocou a aceleração da ruptura da rocha. Se este for o caso, haverá indiciamento ao fim do inquérito. Mas, para Pimenta, é cedo para apontar eventuais responsabilidades.
A expectativa é que o laudo pericial seja concluído dentro de 30 a 40 dias, mas não há previsão para conclusão do inquérito. Segundo o delegado, não foi feita análise sismológica do local, mas, se os peritos que estão em Capitólio indicarem necessidade, o estudo será feito.
Para a realização de análises das causas do acidente, de acordo com o delegado, a polícia entrou em contato com a Sociedade Brasileira de Geologia e também com professores da Ufop, além de outros especialistas.
Entre as pessoas que a polícia ouviu, estão vitimas, donos de lancha e prefeitos da região. Nesta sexta, três pessoas de uma família que estavam em uma das embarcações atingidas prestaram depoimento na capital. A polícia também foram realizou oitivas em Alpinópolis, Pium-í e Rio de Janeiro.
De acordo com Pimenta, há previsão de retirar duas das lanchas que afundaram no Lago de Furnas.


























