Edição 2025

Flipoços com sabor de reencontro

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Fotos: Adrienne, Clara e Marcus Madeira

Frequento a Flipoços desde 2013. Todo ano a gente acompanhava, além da Feira do Livro, o Festival Comida di Buteco. Com a pandemia, perdemos o costume de viajar para a vizinha cidade de Poços de Caldas. 

Nesse período em que nos afastamos, aconteceram duas coisas.  

A Feira do Livro virou Festival Internacional Literário. Cresceu tanto que não cabe mais no espaço cultural da URCA e foi transferida para a área verde em torno do Palace Hotel. 

E meu marido escreveu um livro. Ele já tinha organizado um livro sobre a história de Varginha (Narrativas de Nico Vidal). Mas foi pelo “Causos da Política” que ele foi convidado para o Flipoços 2025. 

 

Fui toda satisfeita, acompanhar a participação dele em um evento desse tamanho.

Um painel com escritores cujas histórias são tão interessantes quanto seus livros. 

 

 

Marco Simas é redator de roteiros de TV e publicidade. Percorre o país ao lado da esposa em sua kombi, vendendo os oito livros que escreveu até agora. 

O mestre Wellington Costa é guia e empresário do setor de turismo. Dirigiu 2.900 km de Natal (RN) até Poços de Caldas. “Podia fazer em três dias, mas preferi 5 dias, pra curtir a viagem e chegar no clima do festival”. 

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A escritora Paula Mesquita é uma fofa. Moça com um olhar que traz ternura, que tem todos os sonhos do mundo com ela. E seus livros. 

Assim como a Érica Sarsur, outra moça com cara boa e cheia de história pra contar. Entusiasmada pelos depoimentos de pessoas que leram seus livros. Hoje ela mora em Poços.  

Ao contrário da Paula Mesquita, que pegou um ônibus, um avião e outro ônibus para ir de Goiânia a Poços. 

 

E o outro painelista é o meu marido Marcus, pessoa cheia de ideais. O Madeira, como é mais conhecido, chamou a atenção do público e dos demais escritores pelo assunto do seu segundo livro: causos que mostram o “raposismo e a matreirice dos políticos”, nas palavras dele. 

Também chamou atenção o fato de o livro ter sido patrocinado por empresas de Varginha (Porto Seco, Fertipar, Credivar, Grupo Corpus – Magsul, Inovacon, Viação Real e Associação Médica). Em vez de vender o livro, o Marcus pedia às pessoas que fizessem um pix direto para a conta da Campanha Salve o Enrico.  

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Depois das palestras passeamos muito, compramos, trocamos e vendemos livros. Assistimos a palestras ótimas. Até minha sogra gostou da palestra do escritor Eduardo Bueno.

 

 

Ganhamos mudas e composto orgânico do IEF Sul de Minas e aprendemos como cultivar aquelas espécies. 

 

 

Visitamos pessoas queridas que não víamos há muito tempo. 

 

 

Marcus conversou bastante com o Eduardo Bueno no dia seguinte de sua palestra. Falaram sobre os livros –os dois escrevem e gostam de política. 

Pela participação do Marcus, pela presença da minha sogra e pela visita que fizemos, o Flipoços deste ano teve um sabor especial.  

 

 

Parabéns à Cláudia, Márcia, à curadora Gisele, todo o time da organização, que faz do Flipoços um evento internacional literário, turístico e afetivo.

Porque leitura é sentimento. É lembrança de infância, de café coado na hora, do pai lendo história na hora de dormir. 

Agora vamos curtir a FLIV, Feira do Livro de Varginha.

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Uma resposta

  1. A 20a. Flipoços foi minha primeira feira literária e eu realmente me senti acolhida, tanto pela Renovagraf/Infinity que me ajudaram muito como pela cidade, pois tem muitas pessoas acolhedoras. Se Deus assim permitir, estarei novamente em 2026. Amei conhecer essa galera pessoalmente.
    NOTA DO BLOG: E tem o Cláudio, figuraça, acolhedor e superprofissional!

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