O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, núcleo Varginha, e pelo Promotor de Justiça da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Varginha, deflagrou nessa manhã a 2ª Fase da Operação Áquila. O objetivo da ação é desmantelar a associação criminosa que tem ligações com o PCC e atua em Varginha e região.

A ação foi feita em conjunto com as Polícias Militar e Civil. Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva.

De acordo com as investigações, o tráfico era comandado do interior dos presídios, com o uso de violência, ameaça e armas de fogo. Em uma das ações criminosas, um dos denunciados atirou em frente a casa de seu desafeto, atingindo inclusive um animal que estava na casa.

Segundo as apurações, um advogado, já denunciado na Operação Penitência como participante de esquema de corrupção no sistema prisional, passou a intermediar o tráfico depois que dois de seus clientes foram presos.

Participaram das diligências 30 policiais militares, 2 policiais civis e 1 Promotor de Justiça. 11 viaturas foram emprenhadas para a ação.

As investigações duraram cerca de 6 meses.

Operação Áquila

A primeira fase da Operação Áquila foi deflagrada em 14 de fevereiro deste ano, quando foram denunciadas 14 pessoas pela prática de 75 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos, na ocasião, 29 mandados, sendo 15 de busca e apreensão e 14 de prisão preventiva.

Operação Penitência

A Operação Penitência aconteceu em 14 de março deste ano e teve como objetivo desmantelar organização criminosa dedicada à prática de crimes de corrupção passiva, receptação e embaraço às investigações, tudo no âmbito do sistema prisional, com participação de diretores, policiais penais, advogados e intermediários.

Foram oferecidas, na época, 02 denúncias, contra 06 pessoas, pela prática de 18

crimes. Na ocasião, foram cumpridos 18 mandados judiciais, sendo 12 de busca e

apreensão e 6 de prisão.

Os policiais penais seguem presos.

Exclusivo: Aperte o play e confira coletiva de imprensa que ocorreu nessa manhã (4/8) na sede do Gaeco de Varginha.