No primeiro comentário do ano, vou evitar política. Vou falar sobre saúde e economia.
Primeiro a saúde. Em novembro entrevistei o cientista Lucas Ferrante. Ele me disse que se o país fechasse o ano com menos de 90% de imunizados, a taxa de transmissão comunitária seria alta, os casos aumentariam depois de dezembro, com possibilidade de novo locaute em março.
Passou Natal, Varginha tem 76% de imunizados, ontem foram 56 casos novos de covid.
Na semana passada, o Blog divulgou que a UPA estava lotada. No dia seguinte a prefeitura abriu novo posto de atendimento a suspeitas de gripe e covid. Agora já são 3 pontos de atendimento.
E agora, a economia.
Semana passada comecei a fazer uma matéria sobre as vendas do comércio no Natal. Os lojistas, entusiasmados, falavam no melhor dos últimos anos em vendas.
Já esta semana, se fala no melhor Natal pós-pandemia. Lógico, 2020 foi um ano morto para a economia.
E, também, os boletos de começo de ano já fazem o empresário refletir melhor.
Agora fica a dúvida. Voltamos a tempos sombrios, com o fantasma da Covid rondando novamente a saúde e a economia?
Sabe o cientista que entrevistei ano passado e citei no começo deste texto?
Lucas Ferrante disse que 2022 pode repetir vários comportamentos anteriores na saúde e economia.
Ele não é político, nem adivinho. É o cientista que previu a terceira onda em Manaus, quando faltou oxigênio para os pacientes.
Como esse banho de realidade, doas as boas-vindas a 2022. Juízo moçada, cada um cuidando do seu quadrado, vai dar tudo certo.
Exatamente Madeira, e se tiver carnaval no circus brasilis (onde quer que seja), o caos se instalará novamente.
No país do funk e das dancinhas do tiktok os cientistas falam para as paredes….
O Brasil é um oceano de ignorantes.
MAdeira, as ultimas noticias do blog nao estao organizadas por data ?
NOTA DO BLOG: Estamos ajustando. Melhorou? Fala que eu te escuto
Sensacional, meu amigo!
Tem que dar um banho, mas daqueles de lavar com.caco de telha, como dizia antigamente!
Tenho evitado comércio, supermercados e outros locais em horário de pico, porque tem muitas (muuuuitas) pessoas piruando por aí sem máscara.