Os cafeicultores brasileiros já podem acessar as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 12 instituições financeiras.
Outras 25 instituições financeiras oferecerão em breve o Fundo. De acordo com informações do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, há esforços para acelerar esse procedimento e disponibilizar os recursos do fundo com mais agilidade.
“O Funcafé ajuda o produtor no dia a dia do seu custeio, para que ele possa armazenar esse café e colocar no mercado no momento mais apropriado, com melhores preços. O banco financia até 70% do preço do produto. O financiamento atende a produção, assim como a indústria, que são considerados importantes. Todos eles têm acesso a esse recurso”, destaca o presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro.
As linhas de crédito podem ser usadas para financiar os cafezais que sofreram danos com chuvas e geadas, os tratos culturais da lavoura, além da comercialização, armazenagem, aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção.
A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%.
Confira as instituições financeiras que já oferecem os recursos do Funcafé.
- Banco Ribeirão Preto
- Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG
- Banco Inter
- Bradesco
- Central Cresol
- Credinter
- Agrocredi
- Credicarpa
- Credialp
- Credicarmo
- Credivar
- Central de Crédito do Espírito Santo
Outros 25 agentes financeiros estão em fase final de contratação. Ao todo, o fundo destina R$ 6,058 bilhões para a safra 2022/2023.
Os recursos estão distribuídos nas seguintes linhas:
- crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão;
- crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões;
- financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão;
- crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões;
- crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões.